Apesar de ser um grande investimento, comprar o imóvel próprio é possível para muitos brasileiros, graças aos diversos tipos de financiamento imobiliário que existem. Cada qual tem suas especificações, mas todos com o objetivo de facilitar a compra desse bem tão importante e desejado por qualquer família.
Você sabe de que forma o financiamento imobiliário pode ajudar nesse sentido? Poucos têm dinheiro para comprar um imóvel à vista, e esse crédito facilita o pagamento, dividindo o valor em parcelas para serem pagas por muitos anos.
Neste artigo, vamos falar sobre a maioria deles, destacando suas principais características. Confira!
O que é um financiamento imobiliário?
O financiamento imobiliário nada mais é do que um empréstimo concedido por uma instituição financeira para comprar um bem de consumo. Pode ser um imóvel, um carro, um terreno, entre outros.
É realizado por meio de um contrato negociado entre o credor e o comprador. Nessa negociação, são acertados alguns fatores importantes, como comprovação de renda, custo do imóvel, quantidade e valor das parcelas, entrada, entre outras questões.
Quais são os tipos de financiamento imobiliário?
O fato é que existem alguns tipos de financiamento imobiliário. Confira os mais conhecidos!
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
O SFH foi criado pelo Governo Federal e tem como garantia os recursos obtidos por intermédio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE). Trata-se de um financiamento baseado na Lei 4.380/64 — a mesma que rege grande parte dos financiamentos imobiliários.
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
Também criado pelo Governo Federal, mas se destina a financiamentos com valores superiores a R$90 mil. Devido ao risco, pelo fato de o valor ser maior que o estipulado por lei, esse sistema conta com maiores taxas de juros, que podem sofrer variações no decorrer do financiamento.
Sistema de Amortização Crescente (Sacre)
Na verdade, esse sistema é uma junção dos demais. Ou melhor, as parcelas vão crescendo até certo período, depois, começam a decrescer. O reajuste das parcelas está ligado à TR (Tarefa Referencial). Durante o ano, as prestações vão crescendo e os juros, diminuindo. É um tipo de financiamento que garante menos riscos.
Minha Casa Minha Vida ou Casa Verde e Amarela? Quais são as diferenças?
Agora vamos aos tipos de financiamento que geram dúvidas porque houve algumas alterações, que não se limitaram à mudança no nome. Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela, ambos criados pelo governo federal em períodos diferentes.
O programa Casa Verde e Amarela é mais abrangente no que se refere aos serviços oferecidos, além de ter uma divisão diferente das faixas de renda para participação no programa.
Por exemplo, o Minha Casa Minha Vida, tradicionalmente, tinha como principal função atuar na produção habitacional, proporcionando às pessoas novas moradias. Já o programa Casa Verde e Amarela traz a produção habitacional como uma forma de garantir moradias mais em conta para as pessoas, mas também pode ser usado em reforma de habitações já existentes e na regularização fundiária das famílias.
No entanto, não há como escolher um ou outro. O fato é que o programa Casa Verde e Amarela foi criado como substituto do programa Minha Casa Minha Vida, garantindo aos cidadãos uma abrangência maior no que se refere à aquisição da casa própria.
Como você pôde ver no artigo, é possível conquistar o imóvel próprio por meio de alguns tipos de financiamento imobiliário. Cabe a você conversar com a construtora e com o corretor sobre o que mais se encaixa ao seu orçamento.
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