Várias cidades inteligentes ao redor do mundo estão implementando iniciativas para desenvolver ambientes urbanos mais sustentáveis e seguros, com ar e água mais limpos, melhor mobilidade e serviços públicos eficientes. Essas iniciativas são feitas por meio de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT) e o Big Data, que formam a base do modelo de uma cidade inteligente.
Neste artigo, vamos explicar o que torna uma cidade inteligente, quais suas principais tecnologias e como o Big Data e a Internet das Coisas contribuem para o desenvolvimento das cidades inteligentes e seus aplicativos.
O que torna uma cidade inteligente
As cidades inteligentes usam as soluções em tecnologia para melhorar os serviços da cidade e a experiência de vida dos moradores. São utilizados sensores, redes e aplicativos para coletar dados relevantes, como congestionamento do tráfego, uso de energia e qualidade do ar. Esses dados podem ser usados para melhorar os serviços da cidade.
As principais tecnologias das cidades inteligentes
1 – Big Data e Internet das Coisas (IoT)
A IoT é uma tecnologia essencial para as cidades inteligentes. Os dispositivos, sensores e aplicativos coletam os dados das “coisas”. Com essas informações é possível tornar as soluções tecnológicas mais eficazes. Por exemplo: medidores de água inteligentes informando a qualidade e o seu uso ajuda a alertar a empresa de água sobre vazamentos ou contaminação em potencial.
E como isso funcionaria? É aí que entra a análise de Big Data. A IoT gera um grande volume de dados, que devem ser analisados e processados para que seja possível a implementação dos serviços nas cidades inteligentes.
2 – Sensores
Os sensores estão no centro de todos os dispositivos do sistema IoT. De carros conectados a semáforos e residências inteligentes, quase todos os dispositivos hoje possuem sensores que coletam e enviam dados para a nuvem. Essa interconectividade é o que torna possível o sistema da Internet das Coisas.
Por exemplo: sensores de proximidade possibilitam o desenvolvimento de sistemas automatizados de veículos. As cidades inteligentes usam sensores para medir uma infinidade de valores, desde o congestionamento do tráfego até os níveis de poluição, qualidade da água e uso de energia.
3 – Conectividade 5G
As tecnologias das cidades inteligentes exigem conectividade para funcionar. A rede 5G fornece às áreas urbanas uma forte conexão entre milhões de dispositivos e sensores, permitindo que a IoT funcione com eficiência.
4 – Tecnologia geoespacial
O planejamento urbano requer precisão de geolocalização e dados geográficos detalhados. As cidades inteligentes contam com tecnologias como o Sistema de Posicionamento Global (GPS) para gerenciamento de transporte e veículos conectados. O Sistema de Informação Geográfica (SIG) ajuda os planejadores da cidade a construir um modelo digital urbano com dados georreferenciados.
Isso permite que os engenheiros da construção, por exemplo, determinem a melhor rota para ciclovias ou onde colocar estações de transporte multimodais. No caso de novas cidades, como Belmont (EUA), os planejadores urbanos usam tecnologias geoespaciais para projetar áreas residenciais e urbanas para promover o deslocamento diário.
5 – Robótica
Os robôs deixaram os filmes de ficção científica para se tornar parte da vida cotidiana. A integração da robótica visa melhorar as operações da cidade, como o uso de drones para serviços postais. Cidades como Dubai, Cingapura e Tóquio estão na vanguarda dessa tendência, introduzindo “humanóides” para funções como serviço de quarto em hotéis e vigilância.
Por exemplo: os visitantes das Olimpíadas de Tóquio em 2020 receberão ajuda para se comunicar em japonês com robôs tradutores. Enquanto isso, em Dubai, Robocop não é mais uma fantasia, já que a cidade está testando policiais humanóides com a intenção de substituir 25% de sua força policial até 2030.
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