À primeira vista, a América Latina não parece um centro fervilhante de atividades de Internet das Coisas (IoT). As tendências mostram que apenas 7% das empresas latino-americanas usam regularmente a IoT e muitos setores ainda estão testando-a com timidez. O Brasil, entretanto, destaca-se desse grupo. Nos últimos anos, 60% das empresas brasileiras investiram em pesquisas e desenvolvimentos relacionados à IoT.
O mercado do Brasil está, certamente, pronto para a era digital. De acordo com estatísticas recentes, 58% da população do Brasil está online, e mais de 100 milhões de pessoas conectam-se por meio de seus smartphones. A avalanche da IoT – alimentada pela iniciativa do governo que encoraja novas parcerias, jovens inovadores e institutos de ensino superior – está agora avançando por todo o país.
O objetivo? Dar à economia do Brasil uma dose de adrenalina. O governo estima que projetos relacionados à IoT irão gerar 132 bilhões de dólares para a economia até 2025. Embora o foco principal seja impulsionar a economia, a estratégia também trará mudanças positivas para garantir a segurança de dados e a criação de um cenário regulamentar que seja mais aberto para facilitar novas inovações.
As tecnologias de IoT oferecem grande potencial para impulsionar o crescimento da economia brasileira. A estratégia foca quatro pilares centrais: Cidades inteligentes, Saúde, Agronegócio e Indústria.
O futuro está conectado
Muitos estão acolhendo a estratégia do Brasil para encorajar o desenvolvimento de todo o ecossistema e ambiente regulamentar de IoT. Embora talvez não seja capaz de competir com os gigantes de IoT já estabelecidos, como o Reino Unido ou a Coreia do Sul, o Brasil ainda pode impulsionar inovações de IoT para construir produtos nacionais e fortalecer o comércio de exportação, além de reforçar infraestruturas públicas.